Homens de oração são necessários
Os sermões de Paulo – o que eles eram? Onde estão? Esqueletos, fragmentados espalhados, sem rumo num mar de inspiração! Mas o homem Paulo, maior que seus sermões, vive para sempre, em plena forma, traços e estatura, dando forma à Igreja com a mão. A pregação não é senão uma voz. A voz do silencio morre, o texto é esquecido, o sermão desvanece na memória; o pregador vive.
O sermão não consegue se elevar acima do homem usando as forças que lhe dão vida. Homens mortos pregam sermões mortos, e sermões mortos matam. Tudo depende do caráter espiritual do pregador. Debaixo da dispensação judaica, o sumo sacerdote usava um diadema de ouro com letras compostas por jóias: “Santidade ao Senhor”. Então, cada pregador no ministério de Cristo precisa ser moldado e adotar como viga-mestre esse mesmo lema. É uma vergonha ímpar para o ministro cristão ver sua santidade de caráter e de objetivo se rebaixarem em relação ao sacerdócio judaico. Jonathan Edwards disse: “Prossegui avidamente na minha busca por mais santidade e conformidade com Cristo. O céu que desejava era um céu de santidade”.
O evangelho de Cristo não progride por ondas populares. Não tem nenhum poder de autopromoção. Ele vai adiante à medida que vão adiante os homens encarregados do evangelho. O pregador precisa personificar o evangelho. Mártires compassivos, intrépidos e de coração terno devem ser os homens que pegam uma geração e dão a ela forma para Deus.

O homem que prega deve ser um homem que ora. A oração é a arma mais poderosa do pregador. Uma força todo-poderosa em si, que traz vida e força a tudo. O sermão verdadeiro é feito em um aposento recluso. O homem – o homem de Deus – faz-se em um aposento recluso. Sua vida e suas convicções mais profundas nasceram da comunhão secreta com Deus. A onerosa e lacrimosa agonia de seu espírito, suas mensagens mais solidas e doces foram obtidas na solicitude com Deus. A oração faz o homem; a oração faz o pregador; a oração faz o pastor.
O púlpito destes dias é fraco na oração. O orgulho da aprendizagem levanta-se contra a dependência da oração humilde. É demasiadamente freqüente a oração alcançar o púlpito apenas oficialmente – a execução de uma rotina de púlpito. A oração não é para o púlpito moderno a força vigorosa que era na vida ou no ministério de Paulo. Todo pregador que deixa de ter a oração como fator de peso em sua vida e ministério é fraco na obra de Deus e fica sem poder para projetar a causa de Deus neste mundo.
4 comentários:
A pregação não é a tarefa de uma ou duas,mas a manifestação de uma vida.
mto forte !
A chave de tudo na vida é a Oraçao...
Boa matéria fominha...
=)
Nã sou fominha =D
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